Não tem como não falar de Zilda e do Haiti

Eu sei que hoje não se fala em outra coisa: mais uma tragédia no Haiti, um dos países mais pobres da América Central, uma ilha perdida no caribe que enfrenta fome, conflitos civis, misérias de todo o tipo e ainda por cima sofre com a própria natureza, que desaba sobre os mortais em forma de terremo e furacões...

Mas como ser indiferente, como não falar no assunto? As imagens são fortes e comovem... como também nos chocaram as notícias do reveillon de Angra dos Reis, uma festa que acabou soterrada pela lama das encostas.

Difícil entender essas tragédias, principalmente quando entre elas se destaca a história de uma vítima em especial, uma trajetória singular interrompida por um desastre. Em Angra, foi Yumi que comoveu com sua juventude, inteligência e sensibilidade.

No Haiti, perdemos Zilda Arns. Uma mulher com uma trajetória incrível, reconhecida internacionalmente pelo trabalho humanitário que desenvolvia. Mas, morreu na missão que assumiu para sua vida... deve estar na paz de Deus.

Na ilha, restam os escombros, os gritos, o sofrimento, o desespero, a doença e a fome. Um  país aos pedaços, que mais uma vez vai ter que se reconstruir...

Assista à matéria sobre a repercussão da tragédia no Haiti em Alagoas

foto: google

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