Sonhos de um menino de 8 anos interrompidos por bala perdida...
Nada mais difícil do que entrevistar uma mãe que acabou de perder o filho de forma trágica... mas hoje minha pauta era essa... Glaucia Nascimento queria falar, talvez uma forma de aplacar a dor, de dividir o desespero...
O filho dela, Tawan Berg Alves, de 8 anos, estava na porta da casa da avó dele, quando houve uma troca de tiros entre assaltantes fugindo de bicicleta, e perseguidores que ninguém ainda identificou quem eram... também não se sabe ao certo se a bala que atravessou o coração do menino veio da arma dos assaltantes ou partiu de quem os perseguia.
Mas como ela, ou a avó do menino, poderiam advinhar que quatro crianças, brincando na calçada, sete horas da noite, iam acabar se envolvendo num tiroteio?
Glaucia contou que o Tawan queria ser jogador de futebol. Ela iria cumprir a promessa de matriculá-lo na escolinha esta semana. Ele sonhava alto, queria ser famoso e possibilitar uma vida melhor para a mãe...
Como vamos saber se Tawan chegaria a ser um bom jogador ou trocaria o futebol por um emprego público? Talvez ele fosse mais um menino a sonhar com a fama sem nunca alcançá-la, ou talvez realmente se tornasse um craque conhecido e então daria entrevistas contando sobre a infância difícil e como conseguiu conquistar tudo o que sonhara com muito esforço...
Como vamos saber? Essa história foi interrompida por uma bala a esmo, que partiu o coração do menino... e da mãe dele...
foto: arquivo da familia
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O filho dela, Tawan Berg Alves, de 8 anos, estava na porta da casa da avó dele, quando houve uma troca de tiros entre assaltantes fugindo de bicicleta, e perseguidores que ninguém ainda identificou quem eram... também não se sabe ao certo se a bala que atravessou o coração do menino veio da arma dos assaltantes ou partiu de quem os perseguia.
O fato trágico aconteceu no último sábado, por volta das 19 h, na rua Nova Brasilia, no bairro do Tabuleiro do Martins, em Maceió. O menino morava em Cruz das Almas, mas estava passando uns dias na casa da avó. A mãe contou que já mudou do Tabuleiro porque temia a violência do local. Mas o filho acabou sendo vítima dessa criminalidade desenfreada.
Fica sempre aquela sensação de que a tragédia poderia ter sido evitada. Glaucia olhava para a mãe e dizia "eu pedi para a senhora não deixar o menino brincar na porta", ou então acabava se culpando. "Eu já estava indo buscá-lo. Cheguei logo depois dos tiros. Se eu tivesse chegado dez minutos mais cedo, poderia ter salvado meu filho."
Mas como ela, ou a avó do menino, poderiam advinhar que quatro crianças, brincando na calçada, sete horas da noite, iam acabar se envolvendo num tiroteio?
Glaucia contou que o Tawan queria ser jogador de futebol. Ela iria cumprir a promessa de matriculá-lo na escolinha esta semana. Ele sonhava alto, queria ser famoso e possibilitar uma vida melhor para a mãe...
Como vamos saber se Tawan chegaria a ser um bom jogador ou trocaria o futebol por um emprego público? Talvez ele fosse mais um menino a sonhar com a fama sem nunca alcançá-la, ou talvez realmente se tornasse um craque conhecido e então daria entrevistas contando sobre a infância difícil e como conseguiu conquistar tudo o que sonhara com muito esforço...
Como vamos saber? Essa história foi interrompida por uma bala a esmo, que partiu o coração do menino... e da mãe dele...
foto: arquivo da familia
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