A Regina e o Lula
Minha querida amiga Regina, uma das pessoas que cito no meu post sobre o filme de Lula, mandou um comentário por email que resolvi publicar aqui, porque Regina é uma dessas pessoas que compõem o mosaico dessa história, e acompanhou tudo bem de pertinho, ali no ABC Paulista. Abaixo o email da Rê:
Lua, que boa surpresa encontrar vc recompondo sua vida de militante, que foi quando te conheci. Realmente muito dedicada e certeira. Poderia ter sido uma ótima dirigente partidária (rsrs)... brincadeirinha.
Sobre o filme: mesmo não sendo "a" entendida em cinema, algumas questões técnicas me frustraram (diálogos, ligações entre cenas e épocas etc - poderia ter sido melhor trabalhado). Do ponto de vista da realidade apresentada, muito coisa também me emocionou, apesar de a vida dura dos migrantes já ser tão conhecida.
Para mim, o filme preenche uma data que já tinha fugido da minha memória. Explico: eu entrei para trabalhar no sindicato dos metalúrgicos de SBC no dia 28 de maio de 1979. No primeiro dia de trabalho eu tinha que bater o cartão no subsolo e subir para o 2º andar onde ficava a escola do sindicato e o meu posto. Fui ao subsolo e peguei o elevador. Ele parou no térreo e a primeira cara que vi foi o Lula entrando, depois de ter saído da prisão. Eu nunca esqueci essa cena, mas não tinha certeza de quando ele tinha saído da prisão e no filme vi que foi no dia 20 de maio. Quando o encontrei, no episódio do elevador, ele chegava de volta com um monte de trabalhadores atrás dele. E daí pra frente todo mundo conhece.
Eu tenho expectativa que, depois que o Lula saia do governo, façam um filme contando como foi construir o PT. Vai ser importante para muita gente perceber o quanto e como foi subir um patamar no entendimento do que é fazer política e exercitar a difícil tarefa que é a democracia. Além disso, espero que seja mostrado que o Lula não é perfeito, como todo ser humano não é, mas, o quanto ele é excepcional. E isso é importante para a nossa história.
Lua, obrigado por compartilhar suas emoções.
Sobre o filme: mesmo não sendo "a" entendida em cinema, algumas questões técnicas me frustraram (diálogos, ligações entre cenas e épocas etc - poderia ter sido melhor trabalhado). Do ponto de vista da realidade apresentada, muito coisa também me emocionou, apesar de a vida dura dos migrantes já ser tão conhecida.
Para mim, o filme preenche uma data que já tinha fugido da minha memória. Explico: eu entrei para trabalhar no sindicato dos metalúrgicos de SBC no dia 28 de maio de 1979. No primeiro dia de trabalho eu tinha que bater o cartão no subsolo e subir para o 2º andar onde ficava a escola do sindicato e o meu posto. Fui ao subsolo e peguei o elevador. Ele parou no térreo e a primeira cara que vi foi o Lula entrando, depois de ter saído da prisão. Eu nunca esqueci essa cena, mas não tinha certeza de quando ele tinha saído da prisão e no filme vi que foi no dia 20 de maio. Quando o encontrei, no episódio do elevador, ele chegava de volta com um monte de trabalhadores atrás dele. E daí pra frente todo mundo conhece.
Eu tenho expectativa que, depois que o Lula saia do governo, façam um filme contando como foi construir o PT. Vai ser importante para muita gente perceber o quanto e como foi subir um patamar no entendimento do que é fazer política e exercitar a difícil tarefa que é a democracia. Além disso, espero que seja mostrado que o Lula não é perfeito, como todo ser humano não é, mas, o quanto ele é excepcional. E isso é importante para a nossa história.
Lua, obrigado por compartilhar suas emoções.
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