Em casa...
Eu não lembro qual o pensador que disse "passaria a vida viajando, se tivesse outra para ficar em casa", mas concordo. É bom viajar, sair da rotina, visitar lugares, mas ter um canto para voltar depois de novas experiências, é muito gostoso...
Esse vai ser um momento complicado. Não quero me antecipar muito, mas já estou imaginando, depois de dias 24 h colada no Ernesto, como vai ser passar o dia trabalhando e encontrá-lo só à noite. Como sempre, ele vai se adaptar mais rápido do que eu. Eu vou chorar mais... mas isso é preocupação para depois. Vamos curtir o resto das férias!
No percusso de volta, de Guarulhos até Maceió, com uma conexão em Salvador, percebi muitas pessoas viajando com crianças. Li sobre isso na revista de bordo da Gol. A matéria tinha depoimentos de pais que falavam das dificuldades e alegrias de viajar com os filhos. Um pai disse " é bom ver tudo como uma novidade pelos olhos dele", se referindo ao filho pequeno. A mesma sensação que eu tive ao ver Ernesto entusiasmado diante das luzes e formas da cidade de São Paulo.
Também tinha um desabafo engraçado de uma mãe que assumiu "eu já viajei sozinha nas férias para ser tudo mais tranquilo, mas depois a saudade apertou e tudo perdeu a graça". Pois é, não é fácil andar por aí com um menininho elétrico de três anos, mas sem ele, não tem a mesma graça.Tive que ficar ligada em Ernesto no aeroporto de Guarulhos, porque eu precisava soltar a mão dele para transferir as malas de um lugar para outro e para buscar os documentos. Mas qualquer segundo de distração podia ser perigoso. Só como exemplo, bastou eu me virar para pegar os tickets de bagagem com o atendente no check-in e Ernesto subiu na esteira. Quando o funcionário da Gol acionou o rolamento, já com as bagagens etiquetadas, quase que o sapeca ia junto. Tudo o que ele queria, né, porque desde que Ernesto viu as esteiras de bagagem pela primeira vez, na segunda-feira, ele sonha em passear nelas...
Enfim, foi cansativo, mas muito divertido... agora vamos curtir as festas natalinas em familia, e depois, o retorno a rotina de trabalho.Esse vai ser um momento complicado. Não quero me antecipar muito, mas já estou imaginando, depois de dias 24 h colada no Ernesto, como vai ser passar o dia trabalhando e encontrá-lo só à noite. Como sempre, ele vai se adaptar mais rápido do que eu. Eu vou chorar mais... mas isso é preocupação para depois. Vamos curtir o resto das férias!
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