De novo a questão: ser ou não ser...

De novo  uma viagem intimista. Deve ser o dia sem trabalho, sem meu filho ( que estava com o pai dele) sem tudo o que me faz racional. Então não consigo manter quieta a louca alucinada que vive dentro de mim. Ela quer "girar e se esquecer veloz".

Ainda tento. Fiz feira em pleno domingo, almocei no shopping e li mais alguns capítulos do maravilhoso "O Pianista do Silencioso", do Carlos Nealdo. Mas se eu ficar muito tempo em silêncio, sozinha, eu lembro que não sou normal. E ainda por cima, desconfio que meus melhores amigos também não são...

Mas todos somos loucos de uma loucura boa, dessas de viver em sintonia com um mundo interior que a qualquer momento quer esborrar da nossa taça de sanidade e invadir o espaço do nosso roteiro cotidiano. Como não podemos "dançar na chuva", uivar para a lua e fazer rituais em torno do fogo, sem correr riscos muito sérios, então escrevemos...

Despejamos em palavras doces ou picantes os sentimentos que são contidos nos gestos. Além de escrever eu saio dirigindo por aí, ouvindo música e brincando com o caminho... vendo as paisagens que estão dentro da minha cabeça... acho que eu não vejo a cidade direito...

Lembro das duas oportunidades em que saltei de paraquedas. A sensação de se soltar no espaço, a adrenalina agitando o sangue... o medo e a euforia... uuuuuuhhh, estou voando! E aí o paraquedas abre e voce tem que flanar e guiar o seu vôo para o lugar certo.

Bom, o Ernesto chegou e está na hora de sair do transe... no mundo real, o sorriso dele é o que mas me mantém em equilíbrio...

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