Jaraguá Folia resiste à falta de apoio do poder público

Os organizadores do Jaraguá Folia querem manter o evento em alta, mesmo sem contar com todo o apoio que esperavam do poder público e da iniciativa privada. A festa está na décima edição.

Começou bem no período em que o bairro histórico do Jaraguá, revitalizado, atraiu bares e boêmios que queriam reviver os velhos tempos, em que o movimento comercial do porto tornava o local um ponto de encontro e de negócios.

A festa começou com três dias de folia, contou com grandes atrações como Moraes Moreira. Reascendeu a alegria de blocos de frevo, bois, batuques e outros grupos que queriam um palco e platéia para fazer a brincadeira.

Ano passado o Jaraguá Folia aconteceu praticamente no escuro, sem decoração, com o mínimo de infraestrutura e sem reforço na segurança. Este ano, os organizadores querem que a décima edição seja melhor. Mas pelo jeito, vão ter que contar com o ânimo dos foliões e com a proteção de "mamãe", a boneca que proteje os filhinhos no carnaval.

A prefeitura liberou apenas oito mil reais para o evento e disse que não ia decorar a cidade porque o custo é alto. Daria para entender, se outras festas menos emblemáticas e com repertório menos exigente não contassem com muito mais dígitos nos recursos investidos.

Mas, vão estar no Jaraguá, os "Filhinhos da Mamãe", os "Filhos da Pauta", o "Capa Preta", o "Zona Postal" e mais uma dezena de blocos. São cerca de cinquenta. A cada ano é criado mais um. Inclusive, vai ser a estréia do bloco "Eu acho é tome", do amigo multiartista, Naéliton.

Então vamos à festa, nesta sexta-feira, dia 5, porque o frevo é centenário, mas ainda tem energia para fazer a cidade ferver!!!

foto: Fernando Oiticica

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